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Economia Criativa: formalização através do Empreendedor Individual

Economia CriativaA Economia Criativa é um dos setores que mais tem capacidade de geração de emprego e renda na atualidade. Alguns dos segmentos que mais realizam ,  projetos e pequenos negócios são ligados à Economia Criativa, como música, moda, editoração, arquitetura, artes visuais, audiovisual.

Para auxiliar os interessados neste setor, o Sebrae Nacional lançou uma cartilha com informações detalhadas sobre como se formalizar, através do Empreendedor Individual.

Para acessar a cartilha produzida pelo Sebrae, clique aqui.

Fonte: Com informações da Cartilha Empreendedor Individual na Economia Criativa.

Indústrias Criativas e Indústrias Culturais

ArtesanatoO termo “Indústrias Criativas” é parte integrante do conceito de “Economia Criativa”.

Pequenas e médias empresas pertencentes às “Indústrias Criativas” foram descritas em um relatório de abril de 1998 elaborado por uma força tarefa do governo do Reino Unido como sendo a força motriz do futuro econômico do Reino Unido. São o tema de novas políticas e estruturas de desenvolvimento econômico em países através da Europa, estando no coração de estratégias de desenvolvimento regionais em Berlin, Milão, Helsinki, Frankfurt, Lyon e Rotterdam.

O primeiro Fórum Internacional das “Indústrias Criativas”, organizado na cidade de St. Petersburg, na Rússia, em setembro de 2002, definiu como “Indústrias Criativas” “aquelas que têm sua origem na criatividade individual, habilidades e talentos que têm potencial de riqueza e criação de empregos através da geração e da exploração da propriedade intelectual. Assim, “Indústrias Criativas” é o termo utilizado para descrever a atividade empresarial na qual o valor econômico está ligado ao conteúdo cultural. “Indústrias Criativas” une a força tradicional da chamada cultura clássica com o valor agregado do talento empresarial e os novos talentos da mídia eletrônica e da comunicação.”

Neste primeiro Fórum, organizado por governos, o tema escolhido foi “Indústrias Criativas nas Cidades Modernas”, sendo que Helsinki e Manchester foram objeto de análise, além de St. Petersburgo. Constou, do documento final do Fórum, as seguintes categorias de atividades designadas como “Indústrias Criativas”:

Mídia e espetáculos ao vivo
– Filme
– Software de entretenimento interativo e serviços de computação
– Música
– Artes Cênicas
– Edição
– Televisão e Rádio

Design e Visual
– Propaganda
– Arquitetura
– Artesanato, Design
– Design de Moda
– Artes Visuais

Patrimônio Histórico
– Mercado de artes e antiguidades
– Patrimônio Histórico
– Museus e Galerias

Dada a diversidade e abrangência do conceito, a tendência é designar, separadamente, “Indústrias Criativas” e “Indústrias Culturais”, com a finalidade de deixar claro o significado e conteúdo de cada expressão.

Fonte: Economiacriativa.com

Economia Criativa

Catavento“Economia Criativa” é uma expressão de uso relativamente recente. Grande parte dos estudos e publicações sobre o tema, muitas vezes empregado como “Economia do Conhecimento”, datam dos últimos 5 anos.

A abrangência do termo “Economia Criativa” depende de interpretações diferentes em diferentes países e organizações. Não obstante, a primeira definição foi desenvolvida pelo autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, segundo a qual as diversas atividades que compõem essa economia têm uma coisa em comum: são os resultados de indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando (ou precavendo-se de que outros venham a explorar) seu valor econômico.

Nesse contexto, segundo o autor, existem diversas formas de propriedade intelectual, das quais as mais comuns são:

  1. Direitos Autorais
  2. Patentes
  3. Marcas comerciais
  4. Design

A lei de direitos autorais cobre a expressão criativa de indivíduos. Inicialmente, limitava-se à atividade literária, mas com o passar do tempo novas categorias foram incluídas, como, por exemplo, filmes e músicas gravadas. Igualmente algumas categorias também se desdobraram: a literatura hoje inclui programas de computador, porque, de certa forma, esses programas são peças de escrita que reúnem habilidades específicas e imaginação.

“Assim como a moeda de troca das empresas do Século XX eram os seus produtos físicos, a moeda das corporações do Século XXI serão as idéias. A Economia Industrial está rapidamente dando lugar à Economia da Criatividade. Vantagens competitivas desfrutadas por grandes empresas no passado são agora totalmente disponíveis para novas empresas em formação, graças à enorme disponibilidade de capital e ao poder da Internet.
Com a globalização ainda num estágio recente, a Internet promete afetar as corporações muito mais nos próximos 20 anos do que foi possível fazê-lo nos últimos 5 anos. Nós não esperamos nada menos do que uma transformação radical dessas organizações num cenário em que a economia global privilegiará a criatividade, a inovação e a velocidade.”
(Stephen B. Shepard,  Editor Chefe de Business Week,  28 de agosto de 2000)

Fonte: Economiacriativa.com