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ICMS Turístico 2012: prazo prorrogado até 15 de abril

AvisoA Secretaria de Estado de Turismo publicou nesta terça-feira – 31/01, no Órgão Oficial do Estado – “Minas Gerais”, a Resolução SETUR nº 06, de 23 de janeiro de 2012, que prorroga para o dia 15 de abril o prazo do recebimento de documentação referente à habilitação ao benefício do ICMS Turístico em 2012. O recurso será repassado aos municípios em 2013, como resultado das ações executadas durante o ano de 2011.

O pedido de prorrogação foi feito pelos coordenadores das Câmaras Temáticas do Conselho Estadual de Turismo, permitindo aos municípios mineiros um tempo maior para a organização e entrega da documentação comprabatória, principalmente àqueles que foram atingidos pelas chuvas das últimas semanas. “Minas Gerais continua dando exemplo de descentralização de recursos e de execução de política pública na ponta. Queremos dar oportunidade a todos os nossos municípios de se beneficiarem com o ICMS Turístico e fomentarem o desenvolvimento da atividade em suas regiões.” afirma o secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho.

Os requisitos mínimos para habilitação do município são participar de um circuito turístico reconhecido pela SETUR/MG, nos termos do Programa de Regionalização do Turismo; ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo; possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) e Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR) constituídos e em funcionamento.

Fonte: SETUR/MG

Comércio justo: saiba mais

O Comércio Justo é um movimento internacional surgido nos anos 60 que procura dar benefícios a quem realmente produz. Afinal, muitos produtos que são emitidos pelos pequenos agricultores, produtores, comerciários, saem com preços muito baixos e, após passarem por tantos revendedores e processos burocráticos, chegam aos consumidores com o preço maior. Tanto quem vende quanto quem compra sai ganhando na regra do comércio justo, pois com ele deseja-se garantir a maior qualidade do produto – dada a proximidade deste de quem o emite – e o vendedor tem a possibilidade de cobrar um valor mais justo ao seu trabalho, por estar repassando diretamente ao comprador frutos de um processo inteiramente participado por ele.

Esse comércio é uma tentativa de dar mais oportunidades aos micro e pequenos empresários – um fim muito almejado no desenvolvimento territorial – já que visa descentralizar o mercado em geral do domínio dos maiores, enfatizando, assim, o cooperativismo entre os entes menores e, nem por isso, menos competentes.

Fonte: Sebrae Nacional

Consultoria em Turismo e Hospitalidade: você sabe o que é?

ConsultoriaO objetivo de uma empresa de consultoria é fornecer as ferramentas e controles necessários para as empresas serem mais competitivas dentro do seu mercado de atuação e poderem tomar decisões acertadas para o sucesso do negócio. Assim, suas principais ações visam analisar, diagnosticar, avaliar e direcionar organizações públicas e privadas na busca de melhores resultados.

Muitos empresários evitam contratar os serviços de empresas de consultoria, pelo receio infundado de parecer aos olhos de outros, incapaz de realizar os trabalhos típicos do fazer empresarial.

Uma empresa de consultoria possui expertise em sua área de atuação e por isto, tem plenas condições de auxiliar outras a encontrar o melhor caminho profissional.

O turismo, como atividade econômica, caracteriza-se por ser um setor que absorve em sua dinâmica diversos outros segmentos, além dos envolvidos diretamente com as viagens. Destacamos o segmento de hospedagem, lazer, entretenimento, gastronomia, cultura, artes, dentre outros relacionados direta e indiretamente com o turismo. São cerca de 56 setores da economia envolvidos e, justamente por isso, representa um pedaço significativo da economia de qualquer do país.

De modo geral, os destinos turísticos mais frequentados são formados pela soma de diferentes produtos turísticos compostos por hotéis, paisagem, história, patrimônio, cultura, hospitalidade da população, infra-estrutura urbana, entretenimento, comodidade, segurança, dentre outros. É através do turismo que inúmeros empreendimentos surgem a cada dia, em diversos lugares do mundo, beneficiado também os governos, através do recolhimento de impostos.

O aumento no número de empresas que trabalham com turismo e hotelaria torna o setor, muito competitivo e, portanto, carece de profissionais qualificados e empresas estruturadas e altamente preparadas.

Assim, uma empresa de consultoria na área de Turismo e Hospitalidade pode oferecer aos clientes:

– Conhecimentos, métodos de “como fazer”, habilidades e experiências indisponíveis no mercado, os quais podem ser rápida e efetivamente aplicados, para solucionar problemas e conduzir ao aperfeiçoamento das atividades empresariais.
– Planejamento local para municípios, destacando as melhores práticas do desenvolvimento sustentável, objetivando desenvolvimento de oportunidades e preservando o patrimônio turístico.
– Treinamento e educação para funcionários, incrementando métodos atuais, técnicas e filosofias que levarão ao aumento da produtividade.
– Realização de pesquisas de mercado, levantamentos da oferta turística e estudos de viabilidade para novos negócios.
– Avaliação de potencial turístico
– Estruturação e orientação para secretarias de turismo e elaboração políticas de turismo.
– Assessoria na elaboração e implementação de projetos.

No mercado existem empresas de consultoria de todo porte, com diferentes níveis de experiências, especializações e custos. É importante ao selecionar uma empresa de consultoria, certificar-se que ela se enquadra no perfil de suas necessidades, objetivos e disponibilidades.

Licitações Parte 01

Quando precisamos adquirir um bem no dia-a-dia, basta irmos a uma loja e comprar, o mesmo não acontece na administração pública, quando se trata de recursos públicos existem regras, procedimentos que devem ser respeitados.

Os contratos administrativos podem ser feitos através de duas alternativas, a licitação ou contratação direta, ambas regidas pelo Artigo 37 da Constituição Federal “ A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(….)

XXI – ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamentos, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”

A licitação é um procedimento administrativo formal, disciplinado por lei Federal – disposto na constituição Federal Art. 22 inciso XXVII – onde existe a convocação de empresas aptas a fornecerem determinado material ou serviço, através de edital ou  carta convite com critérios estabelecendo o objeto da contratação. Para tal deverá ser observado o princípio da isonomia e ser conduzido por um órgão dotado de competência específica.

As normas gerais que orientam a licitação estão na Lei 8.666 de 1993, na Lei 10.520 de 2002 e Lei Complementar 123 de 2006, cabe aos Estados, Distrito Federal e Municípios legislar sobre as normas específicas da licitação desde que não contrarie as normas gerais impostas pela União e respeite os princípios da legalidade, isonomia, moralidade, probidade, impessoalidade, publicidade, vinculação e julgamento objetivo.

10 erros que as empresas jovens cometem

O consultor em startups Martin Zwilling, colunista do site da revista Forbes, preparou um guia com os 10 erros mais comuns entre as centenas de jovens empresas que já assessorou.

Quando um negócio recém-criado começa finalmente a deslanchar, a ideia de que ele já deu certo é uma conclusão bastante atraente e confortável. Mas é um erro. Apenas mais um dos vários erros que os líderes de negócios nascentes e em ascensão costumam cometer.

Tanto a criação de uma empresa quanto os primeiros momentos rumo ao seu sucesso exigem uma série de cuidados e, mais do que isso, uma tranquila e despretensiosa humildade, o que inclui desde compartilhar as decisões com as pessoas ao seu redor até a simples atitude de admitir um erro.

O consultor especializado em startups Martin Zwilling, colunista do site da revista Forbes, preparou para a publicação um guia com os 10 erros mais comuns que nota entre as centenas de jovens empresas que já assessorou. Veja as dicas dele:

1. Esperar que a companhia cresça antes de formalizá-la. A dica foi dada em uma publicação norte-americana, o que mostra que não é só no Brasil que a formalização é um problema entre negócios iniciantes. E, mais do que isso, uma solução que deve ser garantida também. Nos Estados Unidos, ressalta Zwilling, o principal entrave está no embaralho legal e financeiro entre decidir se o registro, de início, deve ser feito como uma sociedade anônima ou uma companhia limitada. No Brasil, passa pela burocracia e a carga tributária que vêm junto com a regularização. Ainda assim, as indicações são as mesmas: a regularização é o primeiro passo a mostrar a todos que você é sério. O processo de formalização também força o empresário a registrar um nome para o empreendimento, e lhe garante uma série de seguranças legais, como a de propriedade intelectual.

2. Confiar em acordos informais. É mais ou menos o que os dois colegas de faculdade Mark Zuckeberg e Eduardo Saverin fizeram quando, ainda estudantes de Harvard, lançaram o Facebook: deixar para depois a parte de contratos formais. O resultado – um longo processo de Saverin contra Zuckeberg, exigindo mais tarde sua participação nos ganhos da companhia –, é mais comum do que se imagina. Esse problema pode e deve ser evitado com a formalização dos contratos e a definição da participação de cada sócio logo no início da empresa.

3. Contratar rapidamente, demitir devagar. Um erro comum entre as jovens companhias de crescimento rápido é sair desesperada e estabanadamente atrás de novos funcionários. Isso, no entanto, não raramente desemboca em outro problema comum: a baixa produtividade desse funcionário, e a dificuldade em mandá-lo embora depois. Para evitar isso, em primeiro lugar, é necessário contratar bem: a lição de casa passa por uma descrição clara do que a vaga exige e uma boa pesquisa acerca dos candidatos antes de pular direto para as entrevistas. Se isso não for bem-feito, a probabilidade de o novo funcionário não ser exatamente o que a empresa precisa e, assim, ter um baixo rendimento é grande; o que implica custos mais altos para mantê-lo.

4. Contratar pessoas que gostam de você. Ser bajulado é bem legal, mas não necessariamente paga as contas. Alguns executivos têm essa ideia de misturar negócios com diversão e levar relacionamentos pessoais para dentro do escritório. Mas vale ter como regra antes escolher os seus empregados antes por critérios profissionais do que por amizade.

5. Subestimar as necessidades financeiras. Refaça mais de uma vez as contas de quanto dinheiro será necessário para fundar e dar os primeiros passos de seu negócio. Você pode ficar surpreso, depois, com a quantidade de detalhes que esqueceu e com a rapidez com que o dinheiro escorre. Um fluxo de caixa defasado é um erro grande, e que pode não ser recuperável. Em caso como esses, em que o cobertor fica mais curto do que o frio que se calculou, há sempre a possibilidade de pegar empréstimos para cobrir o rombo, mas eles muito provavelmente serão caros também. O melhor mesmo é planejar de forma a não precisar deles.

6. Deixar que os contadores cuidem dos gastos. Diversos empresários julgam que a prioridade, no início de um negócio, é zelar pelos produtos e pelos clientes. Na verdade, a tarefa mais importante é ter todos os gastos na ponta do lápis e reduzi-los ao máximo até que o negócio tenha de fato deslanchado. Não delegue essa tarefa a ninguém. O trunfo é fazer um orçamento apertado e conseguir ainda gastar menos do que ele prevê. O resultado de um orçamento estourado não afeta apenas o crescimento da empresa, mas também a credibilidade com fornecedores, clientes e possíveis investidores.

7. Tomar as decisões sozinho. Ao mesmo tempo em que é importante ter o controle de tudo o que está acontecendo, é necessário também saber dosar a centralização. Deixar a cargo de si mesmo todas as decisões é um grande e recorrente erro. Para uma empresa crescer, a equipe se verá obrigada a crescer também, e, com isso, as decisões deverão naturalmente se pulverizar. Um empreendimento inteligente contrata tomadores de decisão, e não meros funcionários. É bom ter, inclusive, uma pessoa com afinidade, mas também com contrapontos a suas ideias, desde a concepção do projeto, com quem possa compartilhá-lo. Resista à tentação de fazer as coisas sozinho e apenas ao seu modo.

8. Definir uma estratégia congelada. Admita que o seu plano inicial pode dar errado. A maioria das startups acaba, alguma hora, tendo que refinar e rever suas estratégias de mercado em vários momentos. Então esteja alerta e seja flexível – inclusive porque há uma série de fatores externos que podem surgir sem licença; seja uma recessão econômica, um novo competidor ou uma mudança súbita de mercado. Uma sugestão é agendar reuniões mensais para rediscutir frequentemente o plano de estratégia. E não deixe também de manter a equipe informada sobre as mudanças, já que a falta disso pode parecer desorganização e falta de metas.

9. Deixar que as crises diárias tirem-no do negócio central. Saber distinguir as tarefas mais importantes e se concentrar nelas exige prática e esforço. Por “mais importante”, entenda: acompanhar o mercado, o atendimento aos clientes, a contenção de custos e a batalha com os competidores. É importante saber também os momentos de delegar tarefas, dialogar com a equipe e mesmo de descansar. Se você se deixar levar pelos pequenos problemas diários, perderá as prioridades do foco. Trabalhar individualmente e centralizar todas as tarefas é uma boa medida naquela fase bem inicial, em que o projeto ainda está sendo criado e erguido, e em que o fundador inevitavelmente se torna sua principal peça. Mas essa centralização deve evoluir aos poucos para uma forma mais coletiva de se pensar.

10. Ignorar os erros. O maior erro dos donos de jovens negócios é deixar de aprender com os erros – os dos outros e os próprios. As pessoas mais sábias admitem logo que erraram e mudam imediatamente o foco de culpar a situação para aprender com ela. A verdade é que o erro é uma parte inevitável de qualquer negócio de sucesso. Frente a isso, a melhor coisa a fazer é torná-los aliados e aprender com eles. O único equívoco imperdoável é repetir os mesmos erros. A grande conclusão, por fim, é que tentar e não dar certo é melhor do que não tentar. E, para que um negócio cresça e tenha sucesso, não tentar não é uma opção.

Fonte: www.papodeempreendedor.com.br